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Notícias na Florêncio de Abreu

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Consumidor ainda paga caro por robôs

O mercado da robótica ainda parece distante do brasileiro comum. Por enquanto, é difícil comprar um humanoide para ter como companhia em casa, mas já dá para encontrar brinquedos e eletrodomésticos mais autônomos.

Os aspiradores de pó se destacam no mercado da robótica. Um deles, o Roomba ficou popular em 2004 quando chegou a ter um milhão de unidades vendidas, segundo seu fabricante.

O produto funciona de maneira autônoma e é capaz de se locomover em uma casa mobiliada, refazer o trabalho horas depois e voltar para sua estação quando precisa ter sua bateria recarregada.

Duas opções que podem ser compradas aqui no Brasil são o Trilobite, da Eletrolux, e o RC3000, da Karcher. Os preços ainda são bem salgados, algo superior a R$ 6.000.

As crianças também podem ter seus próprios robozinhos. O Biscuit, da Hasbro, é um exemplo de cachorro-robô. Com 53 centímetros de altura, ele responde a comandos de voz, late, dorme e acorda com palmas ou carinho na testa. Os pais precisam desembolsar R$ 1.299,88 pela diversão dos filhos.

Outros exemplos de brinquedos autônomos são o Aibo, da Sony (cuja produção foi descontinuada), e o Tekno.

Personalidade do consumidor

Outra tendência da robótica são os robôs-ajudantes, feitos para acompanhar pessoas com necessidades especiais, como crianças ou idosos. A escolha desse tipo de robô deve levar em conta a personalidade do consumidor.

Segundo pesquisa da Universidade de Hertfordshire, do Reino Unido, os mais extrovertidos tendem a preferir os robôs com rostos e voz parecidos com os de seres humanos. Já os mais tímidos lidam melhor com máquinas de aparência mais mecânica, com cabeças de metal, por exemplo.

O estudo também dividiu dois tipos de abordagem que as pessoas disseram preferir da parte dos robôs: uns gostam mais dos discretos, enquanto outros querem ter, nas máquinas, algo mais alegre em casa.

Também estão sendo desenvolvidos robôs para ajudar pacientes durante recuperação de doenças. Apesar da tendência, uma pesquisa da Royal Academy of Engineering ressaltou que, nesses casos, os robôs-ajudantes podem acabar levando ao isolamento do paciente em relação à família e aos amigos.

Um desses robôs-ajudantes é o Wow Wee 8042, que conta piadas e histórias, além de ter sobrancelhas que podem ser consideradas expressivas. Ele também se locomove com autonomia, identifica obstáculos e tem controle inteligente de sua própria bateria.

Uma das recomendações para idosos é o robô-gato Dream Cat Venus, da Sega, disponível no Japão. Segundo depoimento de pesquisadores da Universidade de Tohoku, publicados pelo site Technovelgy, brincar com o gato-robô estimula parte do cérebro e previne problemas relacionados.


(Fonte: AMANDA DEMETRIO da Folha de S. Paulo) - 25/10/2009
Netbook Vaio W da Sony se destaca por alta resolução da tela

A Sony tardou, mas não falhou em entrar no efervescente mercado de netbooks, laptops ultraportáteis de baixo custo.

As características principais do recém-lançado Vaio W não se distinguem da média da categoria --tela de 10,1 polegadas, processador Intel Atom de 1,66 GHz, 1 Gbyte de memória e disco rígido de 160 Gbytes--, mas o computador tem bons diferenciais, como a tela de resolução maior do que a de costume.

O acabamento do netbook, com detalhes como o bonito grafismo no touchpad, fica acima da média da categoria, assim como o preço sugerido, de R$ 1.999.

À primeira vista, as teclas podem parecer pequenas demais, mas o espaçamento entre elas permite uma digitação confortável. As exceções são a barra de espaço e o Shift direito --estas, sim, reduzidas demais.

O sistema operacional é o vetusto, mas familiar, Windows XP Home. Lançado em 2001, ele está duas gerações atrás do Windows 7, que chegou às lojas nesta semana.

Com 1,19 kg, o netbook é bastante leve. Nos testes da Folha, com Wi-Fi ligado, a bateria durou cerca de 2h30.

Enquanto a maioria dos netbooks tem resolução de 1.024x600, a do Vaio W é de 1.366x768. Isso permite dispor mais elementos na tela e ver sites sem precisar usar a barra de rolagem horizontal.

Por outro lado, a resolução alta combinada com a tela reduzida resulta em letras pequenas demais. Uma forma de contornar o problema é alterar a configuração do Windows.

Clique com o botão direito do mouse na área de trabalho e selecione Propriedades. Na aba Configuração, clique no botão Avançadas. Na aba Geral, localize o item Configuração de ppp e selecione Tamanho grande (120 ppp).

Vendas globais de netbooks crescem 264%

A receita com as vendas globais de netbooks cresceu para US$ 3 bilhões no segundo trimestre de 2009.

Isso representa um aumento de 264% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a DisplaySearch.

Os pequenos laptops hoje representam 11,7% do mercado de computadores portáteis, segundo a empresa.

Já os notebooks tradicionais registraram uma queda de receita de 14% --de US$ 27 bilhões para US$ 23,2 bilhões-- em relação ao segundo trimestre do ano passado.

(Fonte: da Folha de S.Paulo ) - 18/10/2009
Cientistas querem interligar computadores para achar vida artificial

Está achando difícil encontrar vida extraterrestre? Então você pode considerar desenvolver uma só sua.

Em outubro, uma pequena equipe de pesquisadores do Vale do Silício planeja fazer com que um software originalmente desenhado para buscar evidências de vida extraterrestre mude para a tarefa de buscar provas de vida artificial gerada num bloco de computadores de alto desempenho.

A tentativa, batizada de EvoGrid, é a invenção e tópico de dissertação de doutorado de Bruce Damer, cientista computacional do Vale do Silício e desenvolvedor de softwares de simulação para a Nasa (agência espacial norte-americana) em uma empresa de Santa Cruz, na Califórnia, chamada Digital Space.

Damer e seu engenheiro-chefe, Peter Newman, estão usando como modelo o projeto Seti(at)Home, iniciado pelo programa Search for Extraterrestrial Intelligence (Busca por Inteligência Extraterrestre), ou Seti, para utilizar centenas de milhares de computadores conectados à internet em residências e escritórios. O projeto transformou esses pequenos computadores num enorme supercomputador, ao usar software de reconhecimento de padrões em computadores individuais para filtrar uma gigantesca quantidade de dados, a fim buscar evidências de pequenos sinais de civilizações vindos de outros lugares do cosmos.

O objetivo do EvoGrid é detectar evidências de comportamento de auto-organização em simulações computadorizadas construídas para dar forma ao primeiro surgimento da vida no mundo físico. Um software de reconhecimento de padrões num computador residencial parecia ser uma ferramenta perfeita.

Origem da "espécie"

O projeto é um novo esforço no campo da pesquisa de vida artificial baseada em computador, que gerou bastante interesse entre cientistas da computação e biólogos nas décadas de 80 e 90, mas esvaneceu-se assim que os progressos foram rapidamente atingidos na biologia sintética. Na década passada, pesquisadores começaram a modificar material genético para aplicações como remédios e desenvolvimento de combustíveis. Muitos cientistas acreditam que o campo está muito próximo de sintetizar a vida biológica a partir dos materiais básicos.

A pesquisa digital da vida artificial é baseada na obra original de Stanislaw Ulam e John von Neumann, do Laboratório Los Alamos, durante a década de 1940. Von Neumann propôs a ideia de um autômato celular, essencialmente uma estrutura de células, como os quadrados de um tabuleiro de damas. Cada célula poderia representar estados simples, como ligado e desligado, criando uma grade sempre se alterando que poderia ser programada com regras simples num computador.

Mais tarde, pesquisadores da vida artificial criaram programas para usufruir do crescente poder dos computadores para modelar a evolução em universos simples e abstratos. O Tierra, particularmente, desenvolvido em primeiro lugar pelo ecólogo Thomas Ray no início dos anos 90, atraiu muita atenção. O programa, executado em mais de cem estações de trabalho, demonstrava as mutações de formas digitais e aspectos elementares da evolução. Mais recentemente, o Spore, de Will Wright, popularizou muitos dos aspectos da vida artificial num jogo que hoje é amplamente disponibilizado em computadores pessoais, consoles de videogames e até mesmo telefones celulares.

Mesmo assim, apesar do interesse geral, o campo teve dificuldade em escapar das críticas de que modelar tais "universos de brinquedo" pode ser intelectualmente interessante, mas que, na prática, seria improvável criar formas digitais com as propriedades incrivelmente complexas da vida biológica.

Revival

"A cada dez anos, alguém revive esses sistemas", disse George Dysom, historiador científico preocupado que o EvoGrid possa estar reinventando a roda.

O projeto também tem seus defensores.

"Minha posição é: vamos dar uma chance a essa hipótese da vida artificial", diz Richard Gordon, radiologista da Universidade de Manitoba, que escreveu profundamente sobre o assunto e é conselheiro do projeto.

Respondendo aos céticos, Damer disse que, ao unir computadores muito mais poderosos do que aqueles disponíveis anteriormente, com potencialmente dezenas ou até mesmo centenas de milhares de observadores baseados em PCs, o EvoGrid poderia tornar possível a detecção de comportamento de surgimento. "O principal desafio", disse ele, "não é a geração de algum tipo de nova interação molecular. Em vez disso, é a análise, e a tentativa de enxergar o que está acontecendo".

Para construir rapidamente o EvoGrid, os pesquisadores estão contando com dois projetos de software de código aberto.

O Boinc é um sistema financiado pela Fundação Nacional de Ciência dos EUA, e usa a internet para permitir que cientistas usufruam de ciclos livres de computação disponíveis em computadores conectados em rede. Na semana passada, por exemplo, o sistema era composto por mais de 500 mil computadores, que geravam uma média de quase 2,45 petaflops de energia de computação. Para se ter uma ideia, em junho deste ano, o supercomputador mais poderoso do mundo, construído pela IBM no Laboratório Nacional de Los Alamos, produziu 1,1 petaflops.

Para simular a evolução digital, o EvoGrid usará um segundo programa, o Gromacs, desenvolvido da Universidade de Groningen, na Holanda, para moldar as interações moleculares. Os pesquisadores do EvoGrid esperam criar um modelo de computador que replique o oceano da antiguidade e usá-lo como uma "sopa primordial" virtual, para desenvolver rapidamente formas digitais.

Simulações de softwares que podem modelar a evolução poderiam ser usadas por projetistas humanos, argumentou Damer. "Hoje em dia não podemos construir carros, aviões ou até mesmo brinquedos sem modelos e simulações por computador", disse ele. "Então, por que não a bioquímica?"


(Fonte: do New York Times ) - 18/10/2009
Sistemas de busca semânticos tentam entender sentido de palavras-chave

Já se decepcionou porque o Google não entendeu exatamente o que você queria em uma pesquisa?

Buscadores semânticos tentam evitar essa frustração --eles procuram destrinchar relações e significados da expressão buscada.

Se você pesquisar no Google "jogos gratuitos legais" para baixar, ele pode devolver dois tipos de resultados: indicações de jogos gratuitos divertidos ou indicações de jogos gratuitos que podem ser baixados legalmente.

O Google não é capaz de adivinhar qual opção o internauta pretendia com a busca.

Os buscadores semânticos analisam os vários significados que uma busca pode ter e optam pelo que consideram mais provável em cada caso.

Direto ao ponto

Os buscadores tradicionais são ótimos para procurar informações precisas --que o internauta já sabe quais são e só precisa encontrá-las--, como o horário de funcionamento de um restaurante. No fundo, é apenas uma busca pela página do restaurante na internet, onde o internauta sabe que encontrará a informação.

Já os buscadores semânticos querem ser eficientes na pesquisa por algo que não se sabe onde encontrar, quando é preciso ficar navegando pela rede.

Eles não têm intenção de competir com o Google, que concentrou quase 70% de todas as pesquisas feitas em 2008 nos EUA, segundo o monitor de tráfego Hitwise.

Os buscadores usam diversos tipos de tecnologia e têm propostas diferentes entre si --há os que encontram textos acadêmicos e os que interpretam perguntas completas.

A Folha testou diferentes serviços que você pode experimentar, como o Kosmix, que classifica 5 milhões de categorias; o Topsy, que mede os links mais repassados; o Gelato, que tenta encontrar seu parceiro ideal; o Exalead, que encontra imagens; entre outros.

O desempenho de cada um foi comparado ao do Google.

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Sobre o Portal da Florêncio de Abreu

O Portal da Florêncio de Abreu foi lançado em 01 de janeiro de 2002, tendo como objetivo principal a divulgação de empresas e produtos comercializados na região da rua Florêncio de Abreu no centro da cidade de São Paulo, focando-se principalmente em produtos voltados para a área de ferramentas e ferragens.