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Com hologramas, pesquisadores em tecnologia alcançam "quarta dimensão"

A holografia acaba de ganhar uma espécie de "quarta dimensão". Segundo cientistas americanos, hologramas no estilo "Star Wars" agora são capazes de chegar ao mundo real.

Desde quando Emmett Leith e Juris Upatnieks criaram os primeiros hologramas com base em lasers em 1963, a holografia tem sido apontada como o futuro da imagem em terceira dimensão. Uma vez criado, um holograma pode ser iluminado para criar um padrão de ondas que replicam a luz refletida pelo objeto original, gerando uma imagem 3D sem a necessidade de óculos especiais.

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Como tal, a holografia parece um meio ideal para a chamada "telepresença" tridimensional, como o famoso "holograma" da Princesa Leia no primeiro "Star Wars".

Durante a eleição presidencial de 2008, a cobertura da CNN usou o que parecia ser uma tecnologia holográfica, com o âncora Wolf Blitzer conversando cara a cara com sua correspondente virtual em 3D, Jessica Yellin --mas o efeito impressionante foi incluído por edição de imagens, não projetado ao vivo no próprio estúdio.

Por volta da noite das eleições de 2020, porém, a dupla pode ser capaz de realmente ter uma conversa cara a cara, de acordo com Nasser Peyghambarian, da Universidade do Arizona, em Tuscon (EUA). Com colegas e pesquisadores da Nitto Denko Technical Corpotation, em Oceanside, Califórnia, Peyghambarian desenvolveu um sistema capaz de produzir hologramas quase em tempo real.

Veja o vídeo com os hologramas produzidos

Imagens plásticas

A chave para a criação do sistema foi um novo e complexo material plástico desenvolvido pelos pesquisadores cujo índice de refração muda quando atingido por lasers. Tais materiais têm sido estudados por anos, mas esse é o mais rápido e mais sensível entre os conhecidos até o momento, sendo capaz de gravar e exibir uma imagem holográfica diferente a cada dois segundos.

"Eles o elevaram a um novo nível de sensibilidade e área", diz Joe Perry, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, em Atlanta, que não se envolveu no trabalho.

Para demonstrar seu potencial para aplicações telepresenciais, Peyghambarian e sua equipe fotografaram um objeto de 16 ângulos diferentes com câmeras convencionais. Computadores, então, converteram as imagens para a forma necessária para a criação de hologramas, e enviaram a informação para um receptor a distância, usando o padrão Ethernet de comunicação. O receptor contém um laser que interpretava os dados para "escrever" cem linhas holográficas na peça de plástico de 10 cm² em um período de dois segundos. A seguir, LEDs vermelhos, verdes e azuis iluminavam o plástico, recriando o período, a direção e a amplitude das ondas luminosas refletidas no objeto original e formando uma réplica holográfica colorida em 3D.

De forma similar à de um DVD regravável, escrever um novo holograma sobre a superfície plástica apaga o anterior, o que permite aos pesquisadores criar vídeos holográficos, embora a uma "taxa de quadros", ou "frame rate", bastante baixa.

Ainda por vir

As imagens holográficas não são detalhadas, mas elas possuem grande profundidade. Entretanto, imagens maiores, com mais cores e maior resolução seriam necessárias para sistemas comerciais. Idealmente, seria preciso também o aumento do processamento de 0,5 frame por segundo (fps) para 30 fps para a telecomunicação, mas muitas potenciais aplicações em medicina ou na indústria da imagem poderiam usar as baixas taxas já alcançadas, segundo Peyghambarian.

Uma imagem como a da Princesa Leia "não é mais ficção científica, é algo que você pode fazer hoje", diz ele, em entrevista coletiva à imprensa. Entretanto, o pesquisador deixa claro que aplicações comerciais ainda levarão, pelo menos, entre sete e dez anos.

(Fonte: JEFF HECHT DA NEW SCIENTIST ) - 07/11/2010
Facebook e Twitter dizem que redes sociais são novo filtro de mídia

O fenômeno das redes sociais só tende a crescer, à medida que o uso de computadores ganha mobilidade, de acordo com figuras importantes no desenvolvimento dos populares sites Facebook e Twitter.

"Dentro de dois a cinco anos, a questão sobre que redes sociais a pessoa usa será irrelevante, porque todas as mídias serão sociais", disse Chris Hughes, cofundador do Facebook, na quinta-feira (28) em Boston.

"As redes sociais se tornarão a moldura, o filtro para obter muitas informações", disse Hughes, 27, durante uma mesa redonda durante a conferência de investimento Impacto 2010, promovida pela corretora Charles Schwab.

O Facebook tem mais de 500 milhões de usuários ativos, entre os quais mais de 150 milhões que acessam o site usando aparelhos móveis. O número de usuários registrados do Twitter é estimado em mais de 165 milhões.

As duas empresas têm capital fechado, e os investidores estão sempre alertas a quaisquer sinais de que pretendam lançar ações no mercado.

Biz Stone, cofundador do Twitter, disse que a expansão das redes sociais deveria acompanhar de perto a ascensão da mobilidade pessoal, com a substituição dos computadores tradicionais por dispositivos como os celulares inteligentes.

"Eu gostaria de ver muito menos gente debruçada sobre seus computadores em escritórios, dentro de cinco anos", disse Stone, 36.

Hughes disse que aplicativos como o Facebook Connect seriam cada vez mais integrados ao tecido das redes sociais.

Por exemplo, usuários do Facebook Connect que vão ao site do New York Times podem saber que artigos seus amigos estão lendo e recomendando.

"Bastam alguns cliques para ter uma experiência social", disse Hughes, acrescentando que a funcionalidade pode ser maneira de reduzir a sobrecarga de informação que muita gente enfrenta.

"Não existe filtro melhor do que as pessoas que você conhece e em quem confia", disse.

Stone tem 1,6 milhão de seguidores no Twitter. Ele diz que gosta de seguir os tuítes do gato Sockington, um felino de Massachusetts com talento para diálogos engraçados.

O Twitter, disse, "não será um triunfo da tecnologia, mas sim da humanidade. O potencial de crescimento lá não é só da perspectiva dos negócios mas sim da perspectiva de uma mudança positiva."

(Fonte: DA REUTERS, EM BOSTON ) - 31/10/2010
Fundador do YouTube anuncia que deixará direção do portal

O cofundador do YouTube e atual executivo-chefe da plataforma Chad Hurley anunciou que está deixando o cargo nesta sexta-feira (29).

Em seu lugar, segundo o site da revista "PC World", entra o vice-presidente de aplicativos para internet do Google, Salar Kamangar. O novo executivo-chefe é o criador do AdWords, propaganda on-lined bastante lucrativa fornecida pelo Google.

Hurley anunciou a saída durante uma conferência em Dublin, na Irlanda, na noite passada, segundo o diário britânico "The Guardian". Entretanto, o executivo não vai deixar o Google --vai assumir um cargo no conselho da companhia, a fim de desenvolver novos projetos.

Em 2005, Hurley e outros dois sócios lançaram o YouTube. No ano seguinte, o Google adquiriu o portal de vídeos por US$ 1,65 bilhão.

O serviço ainda está em fase de tornar a plataforma lucrativa.


(Fonte: DE SÃO PAULO ) - 31/10/2010
Nações se aprontam para guerras cibernéticas

O mundo se está a beira de uma guerra. Mas, em vez de bombas e explosões, o caos virá por meio de apagões no sistema elétrico e colapso nas comunicações. A causa para tudo isso: um potente vírus de computador.

O conceito de guerra cibernética, ataques à infraestrutura do Estado por meio de computadores, soa como script de filme, mas governos, empresas e agências de inteligência demonstram preocupação. "A ameaça é real e digna de atenção", disse na semana passada Iain Lobban, diretor da GCHQ, agência britânica de espionagem eletrônica.

O medo de uma ciberguerra ganhou força com a descoberta do Stuxnet, um malware do tipo worm que infectou milhares de máquinas no Irã, na Indonésia e na Índia.

O que chamou a atenção na praga era que ela tinha como alvo sistemas de controle utilizados em processos industriais, como os de usinas de energia. Ele explorava pelo menos três vulnerabilidades no Windows do tipo "dia zero", aquelas ainda não descobertas por desenvolvedores -número inédito de falhas para a mesma praga. E também tinha duas certificações de segurança, que no mercado negro podem custar US$ 500 mil.

Dada a complexidade da praga, especialistas acreditam que ela tenha sido concebida pelo governo de um país. Empresas que analisaram o código do Stuxnet dizem que ele não visava ganhos financeiros ou roubo de dados. Ele teria sido criado para sabotar e o alvo seria o programa nuclear iraniano.

Teerã já disse ter prendido "espiões" e acusa o Ocidente.

SEM ROSTO

Uma das grandes dificuldades de ataques pela rede é que o inimigo não tem rosto. É possível identificar no código do malware sua origem, mas, diz Roel Schouwenberg, analista da Kaspersky, muitas vezes sinais falsos são plantados com a intenção de confundir. "O mais prudente é ignorá-los", diz ele.

Mesmo pragas potentes, como o Stuxnet, porém, dependem de formas simples para atingir o alvo com sucesso. Segundo os especialistas ouvidos pela Folha, pen drives e laptops contaminados são mais perigosos do que ataques feitos pela rede.

Em 2008, a maior falha da história na rede militar dos EUA foi causada por um pen drive. O vice-secretário de defesa do país, William J. Lynn III, disse que o malware queria roubar informações.

POTÊNCIAS

Fundado em 20 de fevereiro de 2009, o CCOMGEX (Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército Brasileiro) é o orgão que zela pelo Brasil na ciberguerra. Ele é chefiado pelo general Antonino dos Santos Guerra Neto, que falou com a Folha sobre o assunto e sobre o contrato que o Exército fez com a empresa de segurança Panda, que vendeu 37,5 mil licenças à instituição.

Folha - É verdade que algumas redes do Exército já operaram sem antivírus?
Santos Guerra Neto - São centenas as organizações militares do Exército espalhadas pelo Brasil. Eventualmente alguma instalação militar pode ficar temporariamente sem solução de segurança de antivírus, devido ao fluxo do orçamento para as aquisições legais de proteção. Essas instalações ou redes não trabalham com dados que afetem minimamente a segurança do Exército.

Quais os cuidados que o Exército toma com pen drives e laptops pessoais?
Para cada tipo de rede, conforme o nível de segurança necessário, há o remédio adequado. Há redes em que o usuário não tem nenhuma possibilidade de inserir ou retirar dados, apenas um único administrador da rede o faz. Há redes em que a monitoração é por programas de gerenciamento, que registram os acessos e a extração de dados por qualquer mídia.

Que tipo de nação mais se beneficia de uma ciberguerra?
Acredito que, nesse estágio inicial, pequenos países, entidades e até mesmo indivíduos podem causar um bom estrago. Em médio prazo, a preponderância, tanto no poder ofensivo quanto na questão da proteção dos sistemas, deve ser das grandes potências.

Por que o Exército optou por soluções de proteção de uma empresa privada?
Não existe uma solução nacional pronta. O desenvolvimento disso não é uma prerrogativa do Exército. Somos clientes do mercado como qualquer outra entidade. A questão da guerra cibernética está dando uma nova dimensão a essa necessidade e possivelmente levará a soluções inovadoras e de maior independência desses produtos de prateleira.

Especialistas apontam cinco tendências em tecnologia para 2011

A consolidação dos vídeos sob demanda na internet e a possibilidade de pagamento, por parte de empresas, pelas informações contidas em páginas pessoais de sites de relacionamento estão entre as cinco principais tendências em tecnologia para 2011, segundo um relatório divulgado nesta semana por uma organização americana.

As outras três grandes tendências citadas pelo relatório, publicado anualmente pela Associação dos Consumidores de Produtos Eletrônicos (CEA, na sigla em inglês), são o uso de tecnologia verde, de aplicativos para smartphones e de banda larga móvel e 4G.

Outros temas quentes no setor atualmente --como os tablets (iPad), a tecnologia em 3D e os livros eletrônicos-- não ganharam o mesmo destaque na relação divulgada pela CEA.

"A indústria tecnológica está sempre mudando, evoluindo e inovando", disse, Gary Shapiro, presidente da CEA. Para Shapiro, as ideias citadas no relatório estão "revolucionando nossas vidas e tendo impacto no mercado".

Segundo o documento, a vida atualmente está tão ligada à tecnologia que é difícil determinar se a tecnologia está nos guiando ou se é o contrário.

"A cada nova geração que usa a tecnologia de forma rotineira desde muito cedo, esta relação será cada vez mais próxima, fazendo que, no futuro, ambas as partes sejam invisíveis", afirma o relatório.

TECNOLOGIA E PRIVACIDADE

Sean Murphy, analista da CEA, alerta que as companhias que queiram utilizar informações pessoais colocadas online (em sites de relacionamento, por exemplo), deverão pagar por estas informações.

Murphy afirma, no entanto, que "a exploração de dados chegou para ficar. Há muito dinheiro em jogo para imaginar o contrário".

Frente aos problemas que o tema da privacidade gerou em sites como o Facebook, Murphy diz que o assunto continuará em alta em 2011, mas com a possibilidade de gerar ambições econômicas entre os usuários.

"As companhias vão usar este modelo, pois [o uso destes dados pessoais] se converte em uma transação na qual o consumidor autoriza o uso de suas informações como parte de um acordo de negócios", afirmou.

A organização de defesa de consumidores americana Consumers Watchdog disse à BBC que a ideia é positiva e acrescenta que, atualmente, as empresas "olham por cima do seu ombro quando você está on-line e você não tem ideia de que suas informações estão sendo compartilhadas".

FUTURO DO VÍDEO

De acordo com o relatório da CEA, 2011 será o ano da consolidação da tendência do vídeo sob demanda do usuário. Isto significa, segundo a associação, que "os consumidores vão se relacionar mais com programas, conteúdos e shows individuais do que com os canais ou agregadores que os transmitem".

O documento da CEA afirma ainda que os usuários vão "descobrir o conteúdo de forma proativa, vão recomendá-lo e assisti-lo em seu próprio tempo e no dispositivo de sua preferência, e não por meio de uma programação predeterminada".

A associação americana destaca também em seu relatório anual uma mudança de atitude no consumidor de vídeo, que tem origem na chegada do HD, a alta definição. Os usuários que assistem vídeos na internet, segundo a CEA, passaram do estágio em que assistiam apenas vídeos curtos para assistir programas de televisão ou filmes pela web.

Neste sentido, a CEA afirma que empresas como Apple, Google ou Amazon estão na vanguarda com os produtos que estão lançando para que, por meio de aplicativos, o conteúdo em vídeo possa ser visto na TV ou em dispositivos portáteis.

BANDA LARGA MÓVEL E 4G

O relatório da CEA dá como certa que a era dos smartphones já chegou, mas afirma também que em 2011 a conectividade com a internet por meio dos celulares começará a ser uma tendência importante.

A lógica é que mais pessoas serão atraídas para o mercado dos novos aparelhos e as pessoas vão começar a se desfazer dos cabos, dando preferência a tecnologia sem fios.

A introdução das redes de telefonia 4G, uma versão mais rápida que a 3G, também poderá fazer com que alguns usuários abandonem as conexões tradicionais de internet para conectar todos seus aparelhos de casa através da rede de celular.

A associação americana afirma que a porcentagem que fará esta mudança ainda será pequena, levando em conta que a infraestrutura poderia não atender as necessidades de internautas que gostam de jogos on-line ou transmitir muitos vídeos.

Mas, a CEA espera que, para 2016, uma grande porcentagem de pessoas adote a tecnologia 4G e a banda larga móvel em casa.

TECNOLOGIA VERDE

A tecnologia será mais verde em 2011, segundo a Associação dos Consumidores de Produtos Eletrônicos.

A analista da associação, Jessica Booth, acredita que o preço alto da energia, a crise econômica e o apoio do governo dos Estados Unidos a inovações tecnológicas, trarão uma avalanche de criatividade "verde" na indústria.

"A tecnologia verde dá aos consumidores uma solução para sua voracidade energética frente a uma crise econômica e de recursos", afirmou.

A analista acredita que existirão mais opções de produtos ecológicos no mercado, pois as condições implicam que, pela primeira vez, a tendência "verde" também é um negócio.

FUTURO DOS APLICATIVOS

Os aplicativos nos telefones inteligentes estão mudando a indústria e criando um novo modelo na internet. E a CEA acredita que esta tendência vai continuar crescendo em 2011.

Atualmente existem mais de 400 mil aplicativos disponíveis para vários celulares, em uma série de sistemas operacionais. E a vantagem é que estes aplicativos transformam um simples telefone celular em um videogame ou uma revista.

E, para repetir o sucesso em outros dispositivos, como televisores, os aplicativos terão que repetir esta fórmula, de conseguir transformar aparelhos em algo mais.

"O futuro dos aplicativos continuará gerando impacto e definindo a indústria da tecnologia de consumo", conclui a CEA.

(Fonte: DAVID CUEN DA BBC MUNDO ) - 23/10/2010
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